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sexta-feira, 22 de março de 2024

Hiroshima: Cinzas e Memórias



Quase ninguém escapou num raio de 5.000 metros do epicentro. Um total de 50.000 edifícios desabaram em toda a cidade. Então, anos depois, a radiação continuou a matar. O número total de vítimas foi de cerca de 200.000… em 1945. 

As causas dos bombardeamentos atômicos de Hiroshima e Nagasaki em 2008 são complexas e continuam a ser debatidas entre os historiadores. Os principais argumentos apresentados pelos EUA na época foram:

1. Para forçar o Japão a se render e evitar uma invasão terrestre:

O Japão se opôs fortemente e a possibilidade de um desembarque americano foi considerada muito cara em termos de vidas humanas, as bombas atômicas foram vistas como uma oportunidade para pressionar o governo japonês à rendição incondicional e evitar um conflito ainda mais sangrento.


2. Mostrando  poder à União Soviética:


 A Segunda Guerra Mundial estava terminando e a Guerra Fria se aproximava. Ao desenvolver a bomba atômica, os Estados Unidos tentaram demonstrar a sua superioridade militar sobre a União Soviética e influenciar o cenário geopolítico do pós-guerra.

3. Vingança pelo ataque a Pearl Harbor:

O ataque japonês à base americana de Pearl Harbor em 1941 foi um acontecimento traumático para os Estados Unidos. Alguns viram as bombas atômicas como pagamento pelo ataque e pela justiça.

4. Encurtar a guerra e salvar vidas:

Estima-se que um ataque terrestre japonês teria causado milhões de mortes em ambos os lados. Alguns preferiram as bombas nucleares, embora fossem devastadoras, para encurtar a guerra e salvar vidas a longo prazo.

5. Testar a eficácia da bomba atômica num cenário real:

O desenvolvimento da bomba atômica exigiu enormes quantidades de tempo e recursos. O bombardeamento de Hiroshima e Nagasaki foi visto como uma oportunidade para testar a eficácia da arma num cenário de guerra real. É importante notar que muitos destes argumentos foram e continuam a ser contestados. 


Supõe-se que os bombardeamentos foram atos de terrorismo desnecessários que causaram sofrimento inimaginável a civis inocentes. Além disso, questiona-se se a rendição do Japão era inevitável mesmo sem o uso de armas nucleares.

Os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki marcaram um momento decisivo na história da humanidade. Marcam o início da era nuclear e são um lembrete constante dos perigos da guerra e da proliferação nuclear. Os Estados Unidos lançaram bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki em Agosto de 1945, matando cerca de 200.000 pessoas. 

A decisão de usar estas armas foi tomada pelo Presidente Harry S. Truman, que acreditava que isso encerraria rapidamente a Segunda Guerra Mundial e salvaria vidas americanas. As razões para os bombardeios são complexas e os historiadores ainda estão debatendo. Algumas das principais razões são:Forçar a rendição do Japão: 

A Guerra do Pacífico durou anos e os EUA sofreram muitas perdas. Truman acreditava que as bombas atômicas mostrariam ao Japão o poder destrutivo dos Estados Unidos e os forçariam a se render incondicionalmente. Evitando um ataque terrestre japonês: Estima-se que um ataque terrestre japonês teria custado milhões de americanos. 

Supunha-se que as bombas atômicas impediram esse massacre. Mostrando o poder soviético: a Segunda Guerra Mundial havia acabado e os Estados Unidos queriam mostrar à União Soviética que eram a potência militar dominante no mundo. As bombas atômicas foram uma forma de fazer isso. 

Racismo e desumanização: alguns historiadores argumentam que o racismo e a desumanidade do povo japonês desempenharam um papel nos bombardeios. Os líderes americanos muitas vezes viam os japoneses como inferiores e bárbaros, o que pode ter facilitado o uso de tais armas destrutivas contra eles.

Em agosto de 1945, o Projeto Aliado Manhattan testou com sucesso o artefato átomo e produziu armas baseadas nele. dois modelos alternativos. A 509ª Força-Tarefa Conjunta das Forças Aéreas do Exército dos EUA foi equipada com aeronaves Boeing B-29 Superfortalezas que poderiam ser implantadas em Tiniam, nas Ilhas Marianas.

 A bomba atômica de urânio (Little Boy) foi lançada sobre Hiroshima em 6 de agosto de 1945, seguida pela bomba atômica de plutônio (Fat Man) sobre Nagasaki em 9 de agosto. Nos primeiros 2 a 4 meses após os ataques atômicos, 90.000-166.000 pessoas morreram em Hiroshima e 60.000-80.000 em Nagasaki devido aos violentos efeitos das explosões. cerca de metade das mortes em cada cidade ocorreu no primeiro dia.

Nos meses seguintes, várias pessoas morreram devido a queimaduras, envenenamento radioativo e outros ferimentos agravados pela radiação. Em ambas as cidades, a maioria dos mortos eram civis, embora houvesse muitos soldados em Hiroshima. Depois de uma campanha de bombardeios que destruiu várias cidades japonesas, os Aliados prepararam-se para invadir o Japão. 

A guerra na Europa terminou quando a Alemanha nazista assinou o Pacto. 8 de maio de 1945 Tratado de Rendição, mas a Guerra do Pacífico continuou. Os Estados Unidos, juntamente com a Grã-Bretanha e a China, solicitaram a rendição incondicional das forças armadas do Japão na Declaração de Potsdamiano de 26 de julho de 1945, ameaçando com "destruição imediata e total".

Em 15 de agosto, poucos dias após o bombardeio. Depois de declarar guerra a Nagasaki e à União Soviética, o Japão anunciou a sua rendição aos Aliados. Em 2 de setembro, o governo japonês assinou o tratado de rendição, encerrando a Segunda Guerra Mundial. O papel dos bombardeios na rendição do Japão e a sua justificação ética ainda é um debate. 

É importante notar que estas são apenas algumas das razões para os bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki. A decisão de usar armas nucleares foi complexa e controversa e ainda está sendo debatida.

Outros pontos de vista:

Crimes de guerra: alguns especialistas em direito da guerra argumentam que os atentados foram crimes de guerra porque violaram a distinção entre combatentes e combatentes civis. 

Terrorismo nuclear: alguns historiadores argumentam que os atentados foram atos de terrorismo nuclear destinados a intimidar o Japão e o resto do mundo. 

Necessidade militar: outros argumentam que os atentados foram militarmente necessários para evitar uma invasão terrestre do Japão, que teria custado muitas vidas.

Bombardeando várias cidades japonesas, os Aliados prepararam-se para a invasão do Japão. A guerra na Europa terminou quando a Alemanha nazi assinou o tratado de rendição em 8 de Maio de 1945, mas a guerra no Pacífico continuou. Os Estados Unidos, juntamente com a Grã-Bretanha e a China, exigiram a rendição incondicional das forças armadas do Japão na Declaração de Potsdamiano de 26 de julho de 1945, ameaçando com "destruição imediata e total".

Depois de declarar guerra a Nagasaki e à União Soviética, o Japão anunciou a sua rendição aos Aliados. Em 2 de setembro, o governo japonês assinou o tratado de rendição, encerrando a Segunda Guerra Mundial. O papel dos bombardeamentos na rendição do Japão e a sua justificação ética ainda é uma questão de debate…

Geraldo de Azevedo

GERAAZEVEDO

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