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sábado, 20 de outubro de 2007

DESLUMBRAMENTO

Cansado de vagar a terra e o mar
sonhei para você toda felicidade
com ela nós iremos ter um dia
vamos viver como sempre desejamos
morar num mundo que nós sonhamos
fazer da terra o nosso paraiso.
Tu descreves meu encantamento
e os misterios da alma desvendas
o seu olhar tão cheio de candura
rubro espelho de luz nas alvoradas
e afagaste também com os teus braços
meu corpo ansioso por carinho e amor.
Quando a sombra da noite o dia invade
sem ter que derramar o triste pranto
meu lenço é a mortalha da saudade
enxugando as lagrimas que correm tanto
nos olhos dos que amam e vão embora.
Inspirado, como poeta, fiz este verso
pois querendo lembrar, jamais esqueço
do encanto da mensagem que eu trago
plantei flores onde era um deserto
com primaveras e invernos colossais.
Quando fala a voz de meu silencio
que são palavras ocas sem sentido
eu fico encantado e deslumbrado
quando viajo a um mundo imaginário.
Nem bem surgiu o manto da aurora
antes mesmo que o sol se levante
vejo-me fitando no espelho do futuro
os destroços que ficaram no passado.
Alguém sem querer faz mal ou erra
mas numa prece voltada para Deus
nem em pensamento consigo imaginar
como um jardim efêmero e vulgar
como um simbolo grandioso de ternura
quando fico lembrando de você.

© Geraldo de Azevedo - http://www.sonhodigitalbr.com

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